Artur Gueifão

Artur de Matos Gueifão, natural da freguesia de Belver, concelho de Gavião, distrito de Portalegre e residente em Paço de Arcos – Oeiras




Bem Vindos

Conheça o autor de "A Pedra à Obra"

Os seus trabalhos as suas "estórias" e os seus contos.

fornodelenha
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Dados Biográficos
3

Artur de Matos Gueifão, natural da freguesia de Belver, concelho de Gavião, distrito de Portalegre e residente em Paço de Arcos – Oeiras;
Foi gestor de stoks e Agente Técnico de Arquitetura e Engenharia (associado na Associação dos Agentes Técnicos de Arquitetura e Engenharia);
Atualmente, reformado;
A partir de 2007 é Voluntário num Hospital Público e elemento da Direção/LIGA.    
Viveu até aos 17 anos na aldeia onde nasceu;
Em Abril de 1965, alistou-se na Armada como voluntário (grande parte do tempo nos Fuzileiros/E.F);
Na Escola de Fuzileiros em Vale do Zebro, foi fundador e diretor do jornal “O Fuzileiro” jornal que, nesse tempo, foi enviado para as Companhias e Destacamentos de Fuzileiros Especiais em serviço nas ex-colónias.
Foi Condecorado por despacho do Ministro da Marinha com a medalha “Comportamento Exemplar”
Na Armada, publicou um livro de poemas.
Atualmente  tem como hobby a construção de réplicas, memórias do passado (90 trabalhos feitos com materiais idênticos aos originais, construídos, expostos e oferecidos);
Uma curiosidade: uma boa parte das pedras, são  “apanhadas” no talude da estrada, perto da ponte da Ribeira de Eiras/freguesia de Belver;
Escreve crónicas/recordações dos anos 50, 60 e 70;
Foi Pessoa em destaque no jornal da “Região de Oeiras”.
Artur Gueifão é ponto de referência em Paço de Arcos, através dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, Corporação onde foi, Segundo Comandante em 1993 e Comandante de 1994 a 1998, fez parte da  Direção em 1991/1992 e 2000/2001;
Em 2001, por motivo de doença, terminou esta atividade humanitária. 

Exposições
Listagem das Exposições realizadas
4

Exposição na Escola Municipal do Moinho das Rolas em Porto Salvo. Coletiva com Artistas da Associação “Paço de Artes”;
 
Exposição individual na Cooperativa Nova Morada em Paço de Arcos;
 
Exposição no ATL/na Escola Moinho das Rolas em Porto Salvo/Oeiras. Coletiva com trabalhos de alunos das Escolas Primárias;
 
Exposição no CDPA/Salão Primavera em Paço de Arcos. Coletiva com artistas convidados pela organização do evento;
 
Exposição no Salão Paroquial de Paço de Arcos. Coletiva com Artistas convidados pela organização do evento;
 
Exposição individual na Escola Infantil Rainha Santa Isabel. Trabalho de conjunto com os alunos do ATL da Escola Dionísio Matias;
 
Exposição individual no INATEL em Oeiras;
 
Exposição na Cooperativa Nova Morada. Coletiva com artistas sócios da Cooperativa;
 
Exposição individual em Lisboa, DESTINADA A INVISUAIS - Associação Promotora para o Ensino de Cegos (apoio APEC / CML)
 
Exposição coletiva em Paço de Arcos a convite da Associação “Paço de Artes”;
 
Exposição individual em Pampilhosa da Serra (apoio da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra);
 
Exposição individual (aniversário da Associação Promotora de Apoio à Terceira Idade), na Biblioteca Pública em Castanheira do Ribatejo/V.F.Xira (apoio APATI e Junta de Freguesia de Castanheira);
 
 Exposição coletiva na Biblioteca Municipal de Mação (apoio Câmara Municipal de Mação);
 
Exposição individual no Cineteatro Eugénio Ventura (apoio da Câmara Municipal de Gavião);
 
Exposição individual na Biblioteca Municipal de Gavião (apoio da Câmara
Municipal de Gavião);
 
Participação efetiva no filme “Os últimos Moinhos “do realizador Dr. Luís Silva (com oferta de uma réplica (moinho de água), ao museu de Figueiró da Serra;
 
Exposição individual (atual, em exposição permanente no Centro Comunitário de Belver em Belver.

Participações em WORKSHOPS;

Escola Municipal Moinho das Rolas /Porto Salvo / Oeiras;

Escola Dionísio Matias, Paço de Arcos /Oeiras;

Escola Básica Eng. Ressano Garcia / Lisboa;

Biblioteca Municipal de Gavião. 

bem vindos

"Das coisas simples da vida recordo a aldeia e as mais genuínas das sua tradições."

                                                                                                    Artur Matos Gueifão


Testemunhos

Conheci Artur Gueifão, já lá vão mais de duas décadas e ainda hoje me surpreende  a criatividade deste autor de coisas da nossa ruralidade.


O contexto em que tomei contacto pela primeira vez com a sua obra, já nem eu mesmo consigo explicar. Mas certamente terá sido um daqueles momentos da vida que marcam.


A disponibilidade do Artur, manifestou-se logo, quando lhe é colocada a hipótese de fazer uma miniatura do Lagar de Pessegueiro. Foi um sim imediato.


Mãos à obra, e a ideia para a miniatura nasceu logo ali. Como por magia, pouco a pouco, começou a ser reconhecível este edifício emblemático, que ainda hoje é o orgulho das gentes dessas paragens.


Com a oferta da Casa da Beira ao Museu Municipal de Pampilhosa da Serra, o Artur cimentou de vez a minha admiração, por quem de forma tão desprendida mostra aos outros um pouco do deu passado, um pouco das suas raízes ancestrais


Luís Gonçalves


Como quem escreve um livro”, Artur Gueifão talhou na pedra todas as palavras com que “descreve as emoções” e o mundo da sua contemplação. Das suas mãos saem miniaturas em pedra. Na tarde de 17 de Março, o autor ofereceu as suas obras ao Centro Social Belverense, em Belver, onde estão expostas no Centro Comunitário, e são pertença das gentes desta freguesia do concelho de Gavião.


Artur Gueifão contou que a ideia lhe surgiu na sequência das várias exposições que tem feito. Como não pretende vender as peças, resolveu oferecê-las à freguesia onde nasceu. “Gosto das pedras e também das suas formas geométricas, das suas cores e de lhes dar vida”, disse. Descobriu esta vocação de “poeta da pedra” quando um dia o coração o surpreendeu com um aviso. Actualmente não dispensa as pedras com que “respira a sua arte e escreve a maneira diferente de olhar para o mundo e para a vida”.


Natural da aldeia de Furtado, Artur Gueifão, marinheiro de profissão, apela para “a necessidade” de se desenvolver as zonas do interior, “criando motivos para que as pessoas se desloquem”, para lá, nomeadamente, através da criação de emprego, de roteiros turísticos e de publicidade da beleza dessas mesmas regiões. Na sua opinião, “uma das primeiras medidas a tomar será o fomento e incremento do turismo”. Infelizmente, concluiu, “para esta zona pouco mais há a fazer”.


Entre as miniaturas, podem observar-se algum do património da região e não só, como a ponte romana de três arcos; um lagar de azeite; o aqueduto de arcos duplos; a anta/túmulo; a Fonte de Chafurdo e a Fonte de chafurdo em rocha; o brasão da Ordem dos Hospitalares; a ponte romana de 1 arco; o castelo medieval; a eira e o palheiro; uma horta com picota; um túmulo em pirâmide; a porta de entrada em muralha; um forno de cozer telha e outro de pão; um farol de costa; casas alentejanas; um chafariz ou um moinho de água.


Para futuro, a aposta ainda mais em trabalhos sobre a freguesia que o viu nascer.


Alberto Paisana Faria, presidente do Centro Social Belverense, não escondeu o quanto estava “orgulhoso” por receber as obras, as quais passam “a integrar o património da instituição e da comunidade da freguesia”, feitas por “um filho da terra”. Portanto, “uma mais valia que passará a fazer parte do roteiro turístico do concelho”.

In: http://www.abarca.com.pt

about-scaled
www.arturgueifao.com